A Presente obra chegou aos editores sob o pseudónimo
de Simplicíssimus
e datado de Janeiro/Fevereiro de 1969. « O titulo global, Processo ao pouco
de Realidade, evoca um conhecido (e influente) texto de André Breton: Introduction
au discours sur le peu de réalité (datado de setembro de 1924)».
Os responsáveis pelas Edições Mortas sugerem ser possível
reconhecer na assinatura a reminiscência de um outro autor, Germain Noveau
- companheiro de juventude e de viagens de Rimbaud -, que nos últimos anos
de vida firmou como Humilis.
São 44 páginas de um escritor português onde são frequentes
as citações de António Maria Lisboa e de Antonin Artaud.
Do primeiro capítulo:« É assim, na ausência ou na quebra
de qualquer sentimento, que a palavra surge como monolítico processo de
não vida, mas, ainda, como possível estrutura de sobrevivência».
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